Bolsonaro é denunciado na Corte Internacional de Direitos Humanos por aglomeração com Donald Trump
No último
domingo, 13, o presidente Jair Bolsonaro foi denunciado por genocídio e crimes
contra a humanidade na Corte Internacional de Direito Humanos, em Haia. A
acusação foi efetuada por uma coalizão de mais de um milhão de trabalhadores da
área da saúde e coordenada pela Rede Sindical UniSaúde, em razão de uma
confraternização com o presidente Donald Trump, em que todos estavam sem o uso de
máscara.
As denúncias
levadas ao CIDH não vão imediatamente para julgamento, primeiro passam por
análise e, se cabíveis, são encaminhadas ao colegiado para o pedido de
instauração de procedimento.
Para o
especialista em direito internacional, as denúncias contra os presidentes são
viáveis na Corte Internacional de Direitos Humanos, na qual o Brasil já foi condenado por crimes cometidos na
ditadura militar, casos de trabalho análogo à escravidão e violação de direitos
indígenas. A Corte Internacional, com base na Convenção Americana de Direitos
Humanos, tem clara interpretação e jurisprudência consolidada sobre direito à
vida, à saúde, à integridade física e questões de proteção de povos autóctones.
Se condenados,
ambos os presidentes poderão sofrer impeachment e poderão pegar 30 anos de cadeia,
segundo o Código Penal Internacional.
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